quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Mães corujas e (bah!) normas de etiqueta

Pergunta padrão de vizinho educado no elevador:
- Olá, como vai?
Resposta padrão de mãe coruja:
- Tudo ótimo! Nícolas está cada dia mais engraçadinho. Sabe que agora já consegue se virar sozinho?
No consultório médico a conversa se repete. Primeiro, com a secretária:
- E o bebê? Como está?
- Ah! Já está grande! Hoje conseguiu se virar sozinho pela primeira vez. Uma fofura!
Depois, com a médica que, educadamente, pergunta pelo pequeno que ela ajudou a nascer. Resposta:
- O pequeno já está grande! Hoje cheguei para pegá-lo no berço e ele estava lá, de barriguinha pra baixo! Conseguiu se virar sozinho, você acredita?!
Ainda tive ânsias de contar a novidade pra moça grávida que aguardava a consulta ao meu lado, mas achei prudente ficar quieta tendo em vista a cara de quem não quer fazer novos amigos.
Quando chego em casa leio na revista algumas “normas de etiqueta e bom senso para mães” e, entre elas, está não sair contando as gracinhas do filho para qualquer um porque as outras pessoas podem não estar interessadas. Normas de etiqueta... Bom senso! Bah! A norma devia ser para quem escuta que deve, necessariamente, fingir interesse e, se tiver tempo, até fazer algumas perguntas para que a mãe tenha oportunidade de falar mais.
É por causa de “normas” como esta que toda mãe precisa ter um blog onde possa expressar livremente sua corujice.
Alías, vocês sabiam que o Nícolas hoje, pela primeira vez, conseguiu se virar sozinho? Coloquei-o no berço de barriguinha pra cima e, quando voltei, ele estava lá, de barriguinha pra baixo, já tentando engatinhar! Muito espertinho esse menino... E o melhor: aconteceu às 13:00hs! Ou seja, mesmo se fosse quinta essa eu não perderia!

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