quinta-feira, 22 de maio de 2008

Série "de mãe para mãe" - viagens

O Nícolas completou 1 ano de idade com um currículo de viagens invejável: 1 viagem de avião para BH; 1 viagem de carro para Araxá; circuito Minas Gerais (Uberlândia - BH - Cel. Fabriciano – BH - Uberlândia), metade avião, metade carro; 2 viagens de carro para Goiânia; outra viagem de carro, desta vez com destino rural (Uberlândia – BH – Sítio Doce Vida – BH – Uberlândia); e, por fim, o ápice da minha loucura de mãe, circuito Estrada Real (Uberlândia – Campinas – Parati – Juiz de Fora – Itabira – BH – Uberlândia, Ufa!). Com tal credencial, me sinto no direito de escrever algumas dicas para viagens com bebês. Anotem:

1 - O mais importante de tudo: nunca, em tempo algum, considere a possibilidade de ficar fora de casa com o seu bebê por mais do que 7 dias. Após 7 dias não há mais roupas suficientes, não há mais fraldas suficientes, não há mais comida suficiente e, principalmente, acabou o seu estoque de boa vontade e disposição para trocas de fraldas na cama e banhos improvisados em banheiras ou piscinas infláveis no chão. Ah! Sem falar que o seu bebê já perdeu até a noção de dia e noite com a total falta de rotina;

2 – Para viagens de carro programe uma parada a cada três horas. Estudos científicos realizados por mim mesma em todas as nossas viagens provaram que este é o tempo máximo que um bebê consegue ficar preso dentro do carro sem iniciar um ataque fulminante de choro capaz de provocar um acidente automobilístico de conseqüências fatais. Portanto, leve a sério esta dica. Se for possível, planeje com antecedência todas as paradas, privilegiando os lugares limpos e, principalmente, com fraldários disponíveis.

3 – De avião ou carro (mas, principalmente, de avião), leve, como bagagem de mão, um kit sobrevivência para um dia inteiro. Isto significa: mamadeiras semi prontas (minha mãe me deu um potinho com divisórias que é o máximo para isto), almoço, jantar e lanchinhos da manhã e tarde (eu amo os potinhos da Nestlé. Tem gente que diz que não é saudável,,, Eu digo que é muito prático!), trocador portátil, fraldas descartáveis, lenços umedecidos, 2 mudas de roupas, casaco para o caso de esfriar, três ou quatro brinquedinhos para distrair o seu picurruxo e todo o seu estoque de brincadeiras.

4 – Dois ou três dias antes de viajar comece a anotar tudo o que você não poderá esquecer de levar. Isso facilita na hora de fazer a mala e evita o esquecimento de coisas essenciais. Coisas fáceis de esquecer, mas importantes: telefone do pediatra, tylenol (ou outro remédio para febre ou dor que o seu pequeno costuma tomar), termômetro.

5 – Aquele bercinho portátil pode ser muito útil. Os berços de hotéis (quanto têm) não são tão confortáveis e os parentes e amigos não são obrigados a terem berços disponíveis para eventuais hóspedes. Se vocês viajam muito vale a pena comprar um. Além do mais ele serve como cercadinho em casa.

6 – Para o banho, uma boa opção são as piscinas infláveis. Elas funcionam como banheira muito bem. (Claro, pelo prazo máximo de 7 dias, quando você começa a ficar definitivamente “descadeirada”).

7 - Comida. Esta sempre é uma parte difícil da bagagem. Quando o bebê é bem pequeno e ainda mama no peito, é fácil. Leve os peitões e está tudo resolvido. Quando começam as papinhas, começam os problemas. Levar papinhas prontas, congeladas, funciona bem se o lugar onde você for tiver frízer e microondas disponíveis. Coloque as papinhas prontas em potes na quantidade exata para uma ou duas refeições e congele. Leve em uma bolsa térmica com bastante gelo. O pote de papinha pronta, da Nestlé, é outra opção. Nesta última viagem levei uma caixa com milhares deles e foram a minha salvação! O Nícolas adora e come na temperatura ambiente. O problema é o pensamento recorrente de que tanta comida artificial não pode fazer bem... Mas, enfim, para viagens a lugares totalmente inóspitos para bebês ainda não descobri nada melhor. Fazer a papinha in loco é possível em poucas situações como, por exemplo, viagem para a casa da mãe ou da sogra. Se for o caso, aproveite.

8 – Não se esqueça da máquina fotográfica para registrar todas as carinhas lindas do seu picurruxo descobrindo o mundo! E aproveite o passeio. As viagens têm outro colorido quando se leva, na bagagem, um pequenino sem alça...

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